Escurece o jardim e o vento passa,
Estala o chão e as portas batem, quando
A noite cada nó em si deslaça.
A hora da partida soa quando
as árvores parecem inspiradas
Como se tudo nelas germinasse.
Soa quando no fundo dos espelhos
Me é estranha e longínqua a minha face
E de mim se desprende a minha vida.
Sophia de Mello Breyner Andresen
6 comentários:
É sempre triste essa hora, algumas vezes a dor é maior pela impossibilidade de voltar, outras por nao voltar mesmo...beijos e bela tarde.
Simpática Poetiza Amiga:
Tudo aqui maravilha e fascina.
Uma poesia deliciosa e soberba.
Tem uma sensibilidade linda de ouro puro.
Adorei.
Beijinhos amigos de imenso respeito, estima e consideração.
Sempre a lê-la atentamente pelo gigante coração doce que possui.
pena
Excelente.
Bem-Haja, extraordinária poetiza amiga.
MUITO OBRIGADO pela expressão de ternura no meu blogue.
OBRIGADO!
Doce e lindo poema!!!Partir é mesmo muito complicado,em qualquer situação!!
Um beijo!
Sonia Regina.
Intenso poema. Linda postagem.
beijo
Triste y entrañable poema, la partida siempre es dolorosa pero siempre queda la esperanza del retorno. Yo te deseo esa esperanza con todo mi afecto.
Um poema lindo falando fe um tema triste, a partida para outra vida...beijos,chica
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