Como uma tampa azul cobrindo o Tejo.
Querela de aves, pios, escarcéu.
Ainda palpitante voa um beijo.
Donde teria vindo! (Não é meu...)
De algum quarto perdido no desejo?
De algum jovem amor que recebeu
Mandado de captura ou de despejo?
É uma ave estranha: colorida,
Vai batendo como a própria vida,
Um coração vermelho pelo ar.
E é a força sem fim de duas bocas,
De duas bocas que se juntam, loucas!
De inveja as gaivotas a gritar...
Alexandre O'Neill, in 'No Reino da Dinamarca'
4 comentários:
Bonito poema.
beijo
Siempre me ha gustado esta lengua tan hermosa, su musicalidad, su ternura.
¡Cuánto deseo poder hablarla!
Gracias por permitirmr didfrutar de la lectura de este poema tan bello.
Un abrazo grande
Beijos ao rubro escondidos atrás dos pios das gaivotas. Quem não os deu? Muito bem escolhido o poema. Gostei muito.
Um beijinho,
Maria Emília
As gaivotas sempre foram cúmplices dos que se amam!
Muito bonito e doce!
Um beijo saudoso!
Sonia Regina.
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